Eu sou minha bravura, erguida nas sombras da noite, Sou minha garra, cravada na alma em luta constante, Eu sou a própria aventura, tecida pelos fios do destino, Vida, bela e fardada, com desafios que enfrento contínuo. Sou meu sorriso, iluminando as trevas do caminho, Sou minha felicidade, uma joia rara em meio ao destino mesquinho, Sou um feitiço encantado, entre amor, morte e saudade, Um enigma em meio à obscuridade. Vida, encantada e fadada, dança sobre o fio da navalha, Vida, triste e vazia, onde a esperança desmaia e se espalha, Na ponta afiada da agulha, a morte espreita e se insinua, Um sussurro sombrio, uma canção maldita que ecoa e continua. Amor, morte e saudade, um tríptico de emoções entrelaçadas, Amor frio e solitário, em um coração de pedra moldadas, A morte, minha companheira, minha fiel e trágica lealdade, Vida fardada, agora reduzida a cinzas, na eternidade. Eu era aquela bravura, o guerreiro destemido do horizonte, Naq
Com amor, Sad.
Para conquistarmos o mundo é preciso, bem antes, inovar nossos próprios passos. João Filho Oliveira